A desumanização em "Vidas Secas"

25/11/2020

 O problema do Nordeste não é a seca, mas as cercas. 

(Dom José Rodrigues, bispo da cidade de Juazeiro, norte da Bahia, em 1988)

(TEXTO DE AUTORIA DE: MARIA APARECIDA ALENCAR e ROBERTO REMÍGIO FLORÊNCIO)

Quase cem anos após o retrato de sabor amargo e cores acinzentadas produzido por Graciliano Ramos em "Vidas Secas", o cenário de imposições e silenciamentos parece se repetir, com ares de modernidade, mas com os mesmos objetivos de dominação e exclusão, nas paragens do semiárido brasileiro, em especial, no sertão nordestino, aguçado pelas estiagens mais prolongadas.

A obra em questão retrata de maneira metaforicamente objetiva a vida no interior do Nordeste Brasileiro, região marcada pela luta humana em busca da sobrevivência em ambiente marcado pela natural irregularidade das chuvas e socialmente pela inoperância do poder público. A narrativa de Ramos enfatiza essa problemática desenhada pela peregrinação empreendida por uma família de retirantes que vive essa realidade, com tantos desafios propostos pelo meio sócio-político em que estão inseridos, de forma tão natural quanto a onipresença das carências impostas pelo meio ambiente. O enredo evidencia o drama da família liderada por Fabiano, como apenas mais uma entre tantas outras que sofrem os flagelos da seca e de seus agravantes sociais, a fome, a exploração, a injustiça e os silenciamentos. Traço comum na vida de homens e mulheres que nascem condenados às imposições duras da terra árida e são obrigados a se deslocar, de tempos em tempos ou definitivamente, para garantir a sobrevivência.

Por se tratar de temática comum ao período literário[1], o romance não teria o impacto promotor de críticas tão contundentes nem dos diversos estudos proporcionados nas ciências humanas e áreas afins, mas a escassez comunicativa revela tantas oportunidades de análise que desencadeou inúmeras outras problematizações, inclusive esta, que busca abordar os efeitos devastadores na vida dos seres acometidos pela situação de inferiorização subumana. Tomando por premissa a deficiência comunicativa e, consequentemente, a animalização do homem, que torna o indivíduo, mais que excluído da vida em sociedade, um ser fragilizado, diminuído pela solidão e oprimido pelas relações de poder (FLORÊNCIO, 2018). Portanto, o presente estudo se propõe a analisar como a carência de linguagem interfere nas relações interpessoais, bem como essa ausência reflete na opressão e no isolamento social.

Diante dessa suposição, é impossível desvincular o estudo sobre o poder da linguagem institucionalizada perante a sociedade e como a falta de comunicação interfere negativamente no status social. Apresentando os moldes da opressão social como consequência dessa condição humana, pudemos identificar como a incomunicabilidade dos personagens promove o isolamento social e cristaliza os silêncios nas relações interpessoais. A metodologia utilizada nesta pesquisa é de caráter bibliográfico, descritivo e explicativo, baseada na interpretação de texto e na análise discursiva (FLORÊNCIO, 2018). Foi tomado como espaço imagético a narrativa presente no romance "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, marco do regionalismo no Modernismo Brasileiro, publicado em 1930[2]. Os sujeitos investigados foram os personagens que formam a família de Fabiano e a análise de dados foi realizada por meio da investigação das expressões, das falas (e falta delas) e ações dos personagens. Como pressupostos teóricos, apresentamos os estudos de Holanda (1992), Melo (2005) e Protez e Menon (2008), que abordam a ausência da linguagem e a animalização dos personagens, o que intensifica os sentimentos de inferioridade, de subserviência e de exclusão.

(...) 

3 REPRESENTAÇÕES E ANÁLISES DE TEXTOS

O romance em estudo apresenta um Brasil esquecido e explorado pelo sistema capitalista. Os dados analisados comprovam que a incapacidade comunicativa é elevado promotor de dominação e exploração, visto que a carência de linguagem promove a animalização e a incomunicabilidade dos personagens, e que essa carência interfere diretamente nas relações interpessoais, promovendo a solidão, o isolamento e, consequentemente, a ausência de perspectivas e de engajamento social. As secas e, principalmente, as cercas, simbolizam esse distanciamento, essa "secura" das relações.

Graciliano Ramos vasculha a ama humana e mostra as personagens por dentro. A falta de um diálogo concreto entre Fabiano e sua família coloca-os em uma categoria incomum: sabem da exploração a eles infringida, mas parecem aceitá-la como bem natural, visto que se consideram "selvagens" por não partilharem da linguagem urbana culta, embora imaginem o poder que ela concede a seus usuários.

Às vezes,  utilizava nas relações com as pessoas a mesma língua com que se dirigia aos brutos - exclamações, onomatopeias. Na verdade, falava pouco. Admirava as palavras compridas e difíceis da gente da cidade, tentava reproduzir algumas, em vão, mas sabia que elas eram inúteis e talvez perigosas (RAMOS, 2014, p. 20).

De acordo com Melo (2005), o desconhecimento da linguagem por parte de Fabiano configurava o desconhecimento da sua realidade, pois "o domínio da linguagem era o domínio do mundo, da realidade, a compreensão de seus mecanismos" (p. 385). Por isso, Fabiano considerava as palavras perigosas, sabia que a compreensão da realidade se dá mediante a aquisição da linguagem. O fato de se comunicar com as pessoas da mesma forma que fazia com os animais, revela a incapacidade comunicativa, o desejo de obter a palavra e o receio das tentativas sem sucesso.

Era bruto, sim senhor, nunca havia aprendido, não sabia explicar-se. Estava preso por isso? Como era? Então mete-se um homem na cadeia porque ele não sabe falar direito? Que mal fazia a brutalidade dele? Vivia trabalhando como um escravo [...]. Vivia tão agarrado aos bichos (RAMOS, 2014, p. 35).

Protez e Menon (2008, p. 2) referem-se à ausência de linguagem como "a atrofiada palavra, fator que gera a exclusão". Essa "atrofia" tem raiz nos fatores externos que atingem Fabiano e sua família, deixando-os à margem, vitimados pela opressão e pela exploração. Segundo o autor, causados pela incapacidade comunicativa e, por isso, animalizados e indefesos, tornam-se vítimas do isolamento social e da solidão. O silêncio de Fabiano retrata o desejo que ele possuía de obter a palavra e não se submeter a tanto: "Fabiano é um bárbaro que perde seu espaço, que não quer ser reduzido, reificado pela fala alheia. Fabiano quer a palavra. Crê que o poder advém dela" (HOLANDA, 1992, p. 27).

Nunca vira uma escola. Por isso não conseguia defender-se, botar as coisas nos seus lugares. [...] Se lhe tivessem dado ensino, encontraria meio de entendê-la. Impossível, só sabia lidar com bichos. [...] Cada qual como Deus o fez. Ele, Fabiano, era aquilo mesmo, um bruto. Fabiano também não sabia falar. Às vezes largava nomes arrevesados, por embromação" (RAMOS, 2014, p. 36).

No romance, fica claro o sonho de Fabiano em saber usar as palavras e com elas se expressar, demonstrar seus sonhos, seus pensamentos, suas vontades, e mais ainda, defender-se das humilhações, da opressão, das injustiças e dos insultos que sofrera. No entanto, percebia a sua inabilidade e a sua incapacidade de aprendizagem e, ainda, via retratada nos filhos a sua insuficiência comunicativa:

(O menino mais novo) Foi puxar a manga do vestido da mãe, desejando comunicar-se com ela. Sinhá Vitória soltou uma exclamação de aborrecimento, e, como o pirralho insistisse, deu-lhe um cascudo (RAMOS, 2014, p. 48).

(O menino mais velho) Como não sabia falar direito, o menino balbuciava expressões complicadas, repetia as sílabas, imitava os berros dos animais, o barulho do vento, o som dos galhos que rangiam na catinga, roçando-se (RAMOS, 2014, p. 59).

Protez e Menon (2008, p. 4) observam que a ausência de linguagem entre as personagens evidencia a semelhança entre o homem e o animal, comunicando-se "por gestos e ruídos e sem atingir um discurso coerente". A esta marginalização, que se constitui pela ausência de comunicação, Venturotti (2008, p. 3) chama de "exílio linguístico". A linguagem se torna um mundo tão hostil quanto a seca da região. O exílio linguístico está na própria realidade de não terem um nome. A ausência de identidade os torna seres desumanizados e destituídos de si mesmos, não possuem identidade e, consequentemente, não adquirem direitos. A ausência de uma comunicação coerente revela o desamparo discursivo e o desamparo social se faz presente pela ausência de nomes, identificados apenas como "menino mais velho" e "menino mais novo" (MELO, 2005).

Fabiano marchou desorientado, entrou na cadeia, ouviu sem compreender uma acusação medonha e não se defendeu. [...] A chave tilintou na fechadura, e Fabiano ergueu-se atordoado, cambaleou, sentou-se num canto, rosnado: Hum! hum! Porque tinham feito aquilo? Era o que não podia saber. Pessoa de bons costumes, sim senhor, nunca fora preso. [...] Se lhe tivessem dado tempo, ele teria explicado tudo direitinho. Mas pegado de surpresa, embatucara (RAMOS, 2014, p. 31-32).

Silva (2001, p. 22) considera que, nesse caso, "o bom desempenho linguístico seria uma arma, uma defesa contra injustiças, exclusão, discriminação". Por não ter instrução, Fabiano se cala, inseguro de seus argumentos diante dos argumentos do soldado amarelo e lamenta por não saber falar direito, se soubesse, teria se defendido. Fica claro que Fabiano precisa de mais tempo para elaborar o pensamento e emitir sua fala, mas isso não é possível, pois lhe falta a prática.

O traço definidor do processo de existência e da identidade humana é a linguagem. O ser humano só existe porque desenvolveu a linguagem, e ela, como princípio de conhecimento, significa poder. A opressão vivenciada por Fabiano e sua família, advém não só das relações de poder, mas especialmente da ausência de linguagem, fato que gera exclusão, isolamento social e revolta, demonstrado pela inabilidade de fazer contas. Era constantemente enganado pelo patrão.

Resmungava, rezingava, numa aflição, tentando espichar os recursos minguados, engasgava-se, engolia em seco. Transigindo com o outro, não seria roubado tão descaradamente. Mas receava ser expulso da fazenda. E rendia-se (RAMOS, 2014, p. 93).

A relação entre as classes de patrão e empregado retrata a opressão social e a relação de poder. Um poder exercido ora pelo patrão, ora pelo soldado amarelo, ora pelo fiscal da Prefeitura. Bourdieu (1999, p. 09) diz que "o poder simbólico é um poder de construção da realidade" e a classe dominante exerce sobre a classe dominada o poder simbólico, transcrito em "Vidas Secas" de forma direta e assertiva. Fabiano é um ser passivo, que tudo aceita sem força de contestação (FLORÊNCIO, 2018). E se cala por não conhecer seus direitos e por não saber usar a linguagem em defesa própria. Como se vê diante da chance de revanche ao reencontrar o soldado amarelo, andando em ermo pela caatinga, ou ao receber os insultos e xingamentos do dono da cabra, matada por ele no desespero da fome.

O destino é incerto, mas a vontade de viver impõe a caminhada contra a morte, que espreita a cada passo. A esperança renasce da nuvem que surge acima do monte e anuncia o fim da estiagem, mas a promessa de renascimento de plantas, animais e homens é tênue (PATTO, 2012, p. 224-225).

Além do desamparo social (acesso negado à moradia, saúde, educação, segurança), aparece o desamparo discursivo (formação de valores e ideais), fato que dificulta o sujeito de posicionar-se e ter voz nas relações de poder, o que contribui mais ainda para o processo de exclusão social. O abandono e o descaso, associados à opressão social e à fuga da seca, revelam esse desamparo social e discursivo.

Fabiano atentou na mulher e nos filhos, apanhou a espingarda e o saco de mantimentos, ordenou a marcha com uma interjeição áspera (RAMOS, 2014, p. 119).

E, mais uma vez, Fabiano, Sinha Vitória e os dois meninos fugiam das condições adversas do sertão nordestino e da vida seca, as quais poderiam ser evitadas caso conhecessem a palavra. É a partir dessa inabilidade com a linguagem que nasce o drama dessa família.

Sinha Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto [...] E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silêncio grande (RAMOS, 2014, p. 10-11).

O romance termina exatamente como começou, com a família de Fabiano em retirada, fugindo da seca, em busca de um lugar com melhores condições de vida. Melo (2005, p. 385) considera que "o ser bicho estava relacionado ao arcaísmo da linguagem de Fabiano e sua Família". É evidente a dificuldade dos personagens em manifestar aos outros suas ideias, pensamentos, necessidades. Suas falas são tomadas como ruídos, numa condição de escravos da língua, num processo contínuo de animalização. O silêncio, a ausência das palavras, traz à tona o drama de uma família excluída e marginalizada, onde a falta de comunicação à mantinha estagnada, sem condições de avançar.

Apesar do final positivo do seu intento e de ver a esperança no futuro ainda incerto da cidade, a volta da seca parece fechar o mundo para Fabiano, vida cíclica que reforça a sina de um destino imposto pelo meio: migrar. Logo, o retirante segue o mesmo destino que teve seu pai, e que terá seus filhos. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O romance apresenta várias temáticas que são aqui validadas por três aspectos: o regional, o social e o psicológico. Do ponto de vista regional, relata a miséria do mundo físico, as forças da natureza sobre o homem desprotegido; do social, promove uma denúncia sobre a opressão e as relações de poder; e do psicológico, surge como marca da existência, mostra que a partir da repressão surgem indivíduos marcados pela introspecção, revelando assim, o interior dos personagens, seus sonhos, desejos, pensamentos, ética.

A obra ficcional de Graciliano Ramos é um capítulo importante da Literatura Brasileira (NICOLA, 1999) e, diferentemente de outros romances do autor, Vidas Secas é narrado em 3ª pessoa, propositalmente para que Graciliano possa exercer o papel de denúncia e exploração que pretende, ainda que o discurso do narrador e as vozes das personagens se entrecruzem, dilacerando as fronteiras entre um e outros. A análise da condição humana é uma das fortes características do autor, o que lhe confere um caráter de universalidade, ao extrapolar os limites do sertão físico e do metafórico.

Trata-se de um sertão também na escrita, a que Coutinho (1983) denomina de universalidade concreta, pois vive da singularidade. Graciliano aponta sua pena ao desamparo sofrido pelo povo nordestino em sua condição subalterna de vida, imposta menos pela seca do que pela máquina governamental, em que se é proibido contestar, como deixa claro Fabiano ao se diminuir perante o seu antagonista mais direto no romance, o soldado amarelo: "Governo é Governo".

A partir de uma situação de carência extrema, o romance movimenta uma família sertaneja, tangida pela seca: Fabiano, Sinhá Vitória, o menino mais novo, o menino mais velho e a cachorra Baleia, além do papagaio (que vira alimento), são os seis seres viventes. As migrações contínuas de terra revelam que a falta de opção para uma vida digna conduz à fuga e que as condições sub-humanas de existência nivelam animais e pessoas, reduzindo o homem à condição de bicho. A fome, a falta de moradia, a opressão do patrão e do Governo são elementos que revelam o desamparado social que atingem aquela (entre tantas outras) família, contudo, o desamparo discursivo se firma pela falta de comunicação, onde a carência da linguagem é fator determinante para a condição de ser oprimido e marginalizado. A relação de Fabiano e sua família com o mundo aponta para a conscientização de que eles são de um nível inferior, subumano.

Segundo Platão e Fiorin (2001, p. 125), "Fabiano é um ser degradado, que está colocado num nível infra-humano (...). Possui as cores primárias da paisagem seca". A sucumbência da linguagem humana, a ausência geral de perspectivas futuras e a luta desesperada pela vida aproximam ainda mais os bichos dos homens. Por isso, Graciliano Ramos usa tão bem o termo viventes: aqueles que, no desespero da sobrevivência, só tem a vida para defender.

Ao abordar o drama da desumanização imposta aos personagens do seu clássico romance, Graciliano não só apresenta a carência da linguagem como elemento da subumanização, mas denuncia a imposição desse expediente de dominação/exploração, comumente utilizado pelos latifundiários no Nordeste do Brasil, na manutenção do proletariado, das oligarquias e da exclusão social. Mais ainda, a partir dos silenciamentos impostos pelos ambientes naturais (seca) e sociais (político, econômico, cultural), a mensagem do livro (mesmo diante de um final aparentemente feliz), aponta para a manutenção do contexto social a que são submetidas todas as "vidas secas" no interior do Brasil, seja nas estiagens do semiárido nordestino ou nas imensas periferias urbanas, marginalizadas e oprimidas pelo poder dos donos da terra, do saber e da comunicação.

[1] Rachel de Queiroz, José Américo de Almeida, José Lins do Rego e Jorge Amado, entre outros romancistas nordestinos, situados no movimento intitulado Geração de 30 do Modernismo Brasileiro, destacaram-se em temáticas como a seca, o êxodo nordestino e a exploração das classes menos favorecidas pelos latifundiários e senhores de engenho, do início do século XX.

[2] Neste estudo, foi utilizada a edição nº 124, reeditada pela Editora Record, de 2014. 

REFERÊNCIAS

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